sábado, 10 de novembro de 2007

a vida, na sua expressão mais cruel...


Mais um incêndio. Mais uma vítima. Desta vez um piloto de helicóptero. Morto ao serviço dos outros e da defesa dos outros.

Calor fora de época? Pirómanos? Interesses económicos vários?
As causas poderão ser uma ou várias, mas a vida do piloto era única. E insubstituível. Para ele, para a família e para os amigos.

Morreu ao serviço dos outros. Um abraço!

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada, Mário!

De facto, o piloto que morreu não era uma pessoa qualquer, muito embora qualquer perda da vida humana seja sempre irreparável.
Mas esta, e desculpem-me o egoísmo, é-me particularmente irreparável e dolorosa.
Era o José Eduardo Abreu, uma pessoa e um amigo muito querido e especial. Um ser humano único, cuja palavra que melhor o caracterizava era "liberdade". Livre no pensamento, na expressão, na amizade, no amor, na maneira de
viver e de sentir. Um amigo, um pai, um marido dedicado, leal, apaixonado, atencioso, preocupado e muito, muito afectuoso.
Estava na fase mais feliz da vida, desde que nasceu o Eduardo, há oito meses, do qual tenho o imenso privilégio de ser madrinha. Tinha 42 anos e uma vida linda pela frente....
Mas estará sempre, como outros especiais que já partiram, no meu coração e na minha memória.

Aproveitem muito bem a vida e amem sem contenção!

Catarina