domingo, 30 de novembro de 2008

Danke schön für alles!

Depois do Quarteto Amadeus, é agora a vez de Alfred Brendel, para mim o maior pianista vivo, dar o seu último recital em Lisboa. Não consegui bilhetes, mas em compensação vou ver DVDs e ouvir o 3º andamento da "Tempestade", de Beethovem, até à exaustão. Mas deixo-vos ficar outra coisa: um dos seus poemas - escrever vai ser uma das actividades a que se vai dedicar mais, agora que terminam os seus recitais.

When Mozart was murdered
no one
not even Haydn
would have guessed
that it was Beethoven
who had committed the wicked deed
During an outing
while Mozart
exhausted from playing leapfrog
was resting in the grass
Beethoven
disguised as Salieri
approached
slinking like a tomcat
and trickled poison
into Mozart’s matchless ear

At this point
it should be mentioned
that there was
in Beethoven’s life
a closely guarded secret
Beethoven was BLACK
and Mozart had FOUND OUT
After one of Beethoven’s wondrous improvisations
Mozart
had whispered to Süssmayr
Not bad for a nigger
Now there he lay
with poison racing through his veins
Laughing grimly
the culprit sneaked away
in full possession of the key of C minor
which
from now on

would be his.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estou agora a ouvir Howard Shelley a tocar Rachmaninov... é óptimo.

miguel disse...

Se bem o traduzi ( mal, pela certa ) o poema é no mínimo bizarro!