quinta-feira, 19 de novembro de 2009

um recorde com 40 anos

No primeiro dia da campanha da selecção na África do Sul (mereceu, mas o que fica para trás não augura nada de bom...), e depois de assistir a um autêntico roubo que foi o golo da França contra a Irlanda, ajeitado durante mais de um segundo com a mão, por Henri, (numa bola que ia a sair pela linha do fundo), vale a pena recordar os 40 anos do milésimo golo de Pelé em jogos oficiais. Foi em 19 de Novembro de 1969 que Pelé alcançou um feito, ainda nunca ultrapassado.
Edison Arantes do Nascimento, que completou setenta anos há dias, foi ministro do Desporto do Brasil, nos anos noventa, e dava gosto ver jogar. Eusébio era o Rei, mas Pelé era Deus...
Não precisava da mão para meter golos, mas o futebol era, na altura, mais inocente, mais leal e mais idealista...

3 comentários:

Anónimo disse...

Tive o gosto de, por duas vezes, ver jogar o Pélé ao vivo. Numa delas no velho estádio da Luz, há cerca de 45 anos, em que ele deu uma lição de futebol e o Santos ganhou 5-3. O Eusébio também jogou e marcou, mas a sua exibição foi ofuscada pelo vituosismo do Rei (ou Deus).

Para mim, foi realmente o melhor jogador de todos os tempos.

Virginia disse...

Pélé era fabuloso, mas acho que Maradona o ultrapassou - pelo que me foi dado ver. Pena é que o resto da sua vida tenha sido tão dispar. Mesmo agora está a ser longe de exemplar.
Admiro muito os jogadores como Eusébio que não ganharam nada com o futebol, a não ser prestígio.

Mas há jogadores que estão no meu rol de magníficos pelas emoções que me inspiraram: Vitor Baía, Figo, Rui Costa, Fernando Couto, João Vieira Pinto ( fabuloso avançado), Futre, Madjer, Jardel,Jorge Costa, Sanchez, Kostadinov, Drulovic, Deco, etc.
Nunca mais acabam.

miguel disse...

Esta "mão de Henry" deve ter sabido aos franceses como me soube eum tempos " a mão de um tal Vata" ( que será feito dele? ) Essa mãozinha valeu-me uma estadia de 4 dias em Viena e uma desilusão no Estádio do Prater num tempo ( como ele passa...) em que a minha filha de 18 anos ainda nem sequer tinha nascido. Quanto a Viena foi uma relativa desilusão.Não sei...se lá voltasse, agora, talvez lhe descobrisse as belezas que então não lhe consegui descortinar .