A presidente do PSD considerou ontem que o problema que se põe relativamente às escutas telefónicas de conversas do primeiro-ministro é o seu desconhecimento que, defendeu, deixa José Sócrates sob suspeita. defende, por isso, a sua revelação integral.
Público
É o que se chama oportunismo político. No momento em que as autoridades judiciais decidiram não haver suspeita de crime, a suspeita sobre Sócrates (ou outro qualquer) deve terminar.
Adorava que, nas conversas, estivesse algo como: "Eh, pá, a presidente do PSD está mesmo uma vaca velha."; "pois é, pá, ainda agora falei com o Cavaco, na nossa reunião de 5ª feira, e ele disse que pior que ela só a fava do bolo-rei".
Adorava!!!
5 comentários:
Inocentes somos nós.
E olha que a senhora não está tão velha assim e tem alguma razão.
Quando estivermos todos de tanga,a olhar para o TGV vazio e a pagar as contas da Mota Engil e Co quero
ver o que diz o PS.
Sorry, mas não acredito! Ver para crer.
...Mas porque é que havemos de ACREDITAR nas autoridades judiciais??? São feitas da mesma massa que as outras... e agora todas tresandam a incredibilidade !
Não sei o que consta das escutas - como, creio, quase dez milhões de portugueses. Podemos fazer os nossos palpites, e o meu é que andou ali conversa vária sobre "coisas", claro, mesmo que conversa "de amigos", são capazes de ter sido tocados assuntos "eh pá, dá um jeitinho". Mas isto é um palpite, e uma vez "ilibadas as conversas", creio que não se poderá exigir mais nada.
Mesmo que a Justiça seja altamente injusta, por vezes, se a pusermos em causa, pomos tudo. E não creio que isso leve a bom porto - como já disse, prefiro um culpado cá fora do que um inocente na cadeia.
Eu prefiro o culpado na cadeia...mas isso é mesmo uma miragem, não é?
A propósito deste "estado da nação" comentado hoje, não resisto à tentação de mostrar um texto que fiz para a próxima Revista à portuguesa que o Grupo de Teatro Carrocel(da Horta)vai levar à cena e de que sou o autor e encenador. Quem souber cantar, pode cantar estes versos com a melodia da famosa LISBOA ANTIGA (Olhai senhores, esta Lisboa de outras eras...etc, lembram-se?). Cá vai em primeiríssima mão:
Olhai senhores este país na bancarrota
Este país das falências e das fortunas ilegais
As fraudes e as seculares corrupções
Os populares burlões marginais
Que cada vez há mais…
Este país anda a saque
É um fartar vilanagem!
Roubam milhões de mansinho
Nas barbas do Zé Povinho,
O branco do colarinho
Já não disfarça tanta pilhagem…
Este país sem futuro
Tem um presente estragado
Não se prende um culpado
Nem se julga um corrupto…
Quem faz as leis também rouba
E não vai querer ser apanhado!
Este país não tem rumo
E vai bater lá no fundo,
E não há lei nem justiça
Que ponha fim à cobiça
Que ponha fim à corrida
P’ra campeões do terceiro mundo…
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