quinta-feira, 15 de novembro de 2007

acordar


Fizeste café!

Sei que fizeste café.
Como?

Quando saíste, matreira
Da cama e dos meus braços
Depois da vez derradeira
E do quente e forte abraço

O teu sorriso perfeito
Não podia esconder nada
Era a paixão, a teu jeito
Na manhã iluminada

Conheço-te, por magia
Melhor do que a mim, até
E é por isso que sabia
Que ias fazer café...

6 comentários:

miguel disse...

É isso. O cheiro e o sabor do café mais um cigarrinho (uppss) logo pela manhã, saído , quem os sente, dos braços certos ou mesmo dos braços da solidão, é uma das melhores coisas que há. Absolutamente de acordo.

Anónimo disse...

Chá.... ?
Não !?

Sorry.

Anónimo disse...

Adorei o seu poema!!!
confesso k fiquei com alguma inveja...mas...atenção à métrica!!!!

Mário disse...

Manel
Podes também ler:

Conheço-te, por magia
Melhor do que a mim, ó pá
E é por isso que sabia
Que ias fazer chá...


Pede amanhã à Petite Baguette para te fazer um, mas de camomila, por causa dos "nervos"...

Anónimo
Obrigado!
A métrica é assimétrica de propósito, como alguém que, ensonado, abre os olhos e vê a luz do sol filtrada pela cortina, e pensa, ainda prisioneiro do sonho, que se trata da antecâmara do céu...
Abraços e bom fim de semana

Anónimo disse...

Ó Mário tem cá um paleio! mas que é convincente,é. Parabéns pelo seu poder de argumentação.

Anónimo disse...

Anónimo
Obrigado pelo comentário.Fartei-me de rir (de mim próprio).