sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Boxing Day



Hoje é dia de descansar, arrumar, ver e admirar o que nos deram, pensar naqueles que nos querem bem, fazer o balanço daqueles que não nos querem assim tanto (coitados, têm sempre uma desculpa... nós é que não...), e curtir o dia.

Bom "Boxing day". Dia em que os anfitriões preparam os pequenos almoços e os levam à cama das visitas.

E assim corre a vida - por mim, foi um dos melhores Natais. Simples, quente, carinhoso, familiar. A Família (não necessariamente a colateral biológica - mas sobretudo a dos amigos, filhos e netos) é a coisa mais importante do mundo!

Espera-me jardinagem, pintura, poesia, lareira e amor daqueles que mais amamos. Que mais se pode querer?

3 comentários:

Virginia disse...

Também tive um Natal muito íntimo, com os filhos sempre perto, os netos a darem o seu show - violino e danças malucas ao som dos musicais variados- piano, boas comidas e restos que se vão saboreando, lareira durante horas, música for your ears. Até pintei um quadro de que gosto.

O pior é a insónia, que me leva a escrever a estas horas. Estive a manipular fotos e fazem-se coisas mirabolantes.

Sim, os nossos descendentes fazem-nos mais falta que a família alargada...mas para essa ainda teremos algumas horas :)))

Bjo

Anónimo disse...

O meu Natal foi triste. Não sei bem porquê, mas não teve a magia de Natais anteriores. Para além da perda de dois grandes amores da minha vida (o meu pai e o meu sobrinho) em um passado recente, fui invadida por uma nostalgia letal. Nem o sorriso das crianças me levantou a moral!
Só a minha filha me fez sorrir e chorar em simultâneo ao dizer: Mamã amo-te MUITO!!

Mário disse...

Virgínia: os nossos descendetes (ou aqueles que, de alguma forma apanharam a boleia, como alguns alunos), tornam-se cada vez mais importantes, à medida que os dias passam e que o futuro se vai tornando realidade, como o fim do filme.

Anónimo: não é preciso que os Natais sejam hilariantes - os Natais ou qualquer outro momento do Ano - apenas que sejam. Sejam e se sintam. Alegres ou nostálgicos. Mas que se sintam, para provarmos que estamos vivos, e que cada vez mais escolhemos os nossos próprios destinos, começando pela expressão aberta e sem colete de forças dos nossos sentimentos. Muito mais num ano de perdas, lutos e sensação de ausência.