Mais uma vez os terroristas atacam, desta vez no Printemps, em Paris.
A sua força é a imprevisibilidade, e o facto de poder acontecer em qualquer lado. Mas essa é também a sua maior fraqueza, porque sendo alvos tão aleatórios leva a que as pessoas continuem a fazer a sua vida normal.
Se atacassem só as redes de metro, possivelmente muita gente deixaria de andar de metro. Ao quererem ser "tudo" acabam por não ser "nada".
Vida normal = melhor combate ao terrorismo.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Eu cá, se fosse terrorista, por maior que fosse a vontade e por mais que me apetecesse, o último local contra o qual atentaria seria a Assembleia da República. Para quê? Aquilo está sempre às moscas! Não vejo razão nenhuma para escangalhar gratuitamente um edifício que até tem a sua beleza...
É um pouco fátuo andar a revistar as pessoas que entram nos aviões como se todos fossem parvos ao ponto de levar facas nas meias ou bombas na carteira...
Em contrapartida e como já disse anteriormente, as estações de comboio estão vulneráveis, qualquer um pode pegar numa mochila com bomba e colocá-la num dos compartimentos, sair da estação e deixar o presente envenenado aos utentes inocentes.
Creio que Portugal é um país ainda seguro no que se refere aos meios de transporte - a verdade é que só os mais pobres é que os utilizam - autocarros, sobretudo. Os aeroportos são abertos, dá a impressão de que Sá Carneiro é um oásis ao pé de Stansted ou Heathrow. Tudo decorre com normalidade e o viajante é um senhor, comparado com os mesmos noutros aeroportos.
Cada vez apetece menos ir às grandes cidades....fico-me pelas mais pequenas, onde nada acontece (?).
Manter a vida normal - é o que tem de ser.
Aliás, se nos reportarmos ao início do século XX em Lisboa, os atentados eram diários, a Câmara fazia editais para as pessoas não sairem depois das 20h, e os homicídios e roubos eram constantes.
Não havia era televisão para repetir até à exaustão cada caso, ampliando-o para mil ou dez mil casos...
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