Pobre Santa...com esta obesidade vai ser obrigado a passar 11 meses num spa da California para se pôr um pouco mais decente e mediático. Em época de crise, tanta fartura é capaz de parecer mal.
Viva o Natal....e a abundância...tenho Cozido para uma semana....e doces para três dias.
Life is tough and then we die...let´s seize the day.
Desculpe, Virgínia, mas se reparar nas perninhas dele, até é a atirar para o magriçolas... No corpo, além da vestimenta, serão jornais para o manter quentinho, e o saco cheio é para os meninos e meninas que se portaram bem (não sei como ainda não o acusaram de pedofilia ou assédio por andar a cativar as crianças com doces e brinquedos!).
Quanto a comidas, não é (era...) o bacalhau a comida dos pobres? E o peru o parente pobre das aves?
E um docezinho conventual tem, à partida, o perdão de Deus... se é que os conventos são aquilo que nos descrevem nos livros de Catequese... porque há outras descrições... e indiscrições...
Bom. Fiquemos por aqui. Feliz Natal.
E vivamos cada dia a pensar nele, mas também sempre com projectos para o amanhã.
Enquanto pediatra, pai e avô, qual é a sua opinião acerca do "acreditar ou não acreditar" no Pai Natal(eis a questão!!)e até quando deve durar esta (des)ilusão?
Anónimoi Acho que acreditar no Pai Natal é uma reserva de esperança, um factor protector que deve durar, mesmo que se saiba de antemão que as meias dele são iguais às do tio, que a voz é parecida com a do avô (que nunca estão na sala, nessa altura, por coincidência do destino), ou que, afinal, há uma data deles, desde os que povoam as ruas até aos dos centros comerciais. O Pai Natal é, mesmo para nós, adultos, um símbolo a ser preservado e acarinhado: representa trabalho, dádiva, recompensa, avaliação da balança entre o bem feito e o mal feito, trabalho de equipa, lembrança de todos, magia, dom de ubiquidade, resposta a ansiedades e desejos... enfim, coisas de que necessitamos em qualquer idade.
Pessoalmente acredito nele. E espero que dure sempre, ajudado pelos gnomos e com a capacidade de liderança do Rudolfo, a rena do nariz encarnado.
Como pediatra e como pai, como solicita, mas também como pessoa, acho que há teatros a ser mantidos, mesmo que se saiba o fim. São sempre saborosos e não devem ser confundidos com a febre consumista ou com a adulteração dos seus ideais e objectivos.
5 comentários:
Pobre Santa...com esta obesidade vai ser obrigado a passar 11 meses num spa da California para se pôr um pouco mais decente e mediático. Em época de crise, tanta fartura é capaz de parecer mal.
Viva o Natal....e a abundância...tenho Cozido para uma semana....e doces para três dias.
Life is tough and then we die...let´s seize the day.
Desculpe, Virgínia, mas se reparar nas perninhas dele, até é a atirar para o magriçolas...
No corpo, além da vestimenta, serão jornais para o manter quentinho, e o saco cheio é para os meninos e meninas que se portaram bem (não sei como ainda não o acusaram de pedofilia ou assédio por andar a cativar as crianças com doces e brinquedos!).
Quanto a comidas, não é (era...) o bacalhau a comida dos pobres? E o peru o parente pobre das aves?
E um docezinho conventual tem, à partida, o perdão de Deus... se é que os conventos são aquilo que nos descrevem nos livros de Catequese... porque há outras descrições... e indiscrições...
Bom. Fiquemos por aqui. Feliz Natal.
E vivamos cada dia a pensar nele, mas também sempre com projectos para o amanhã.
Como diz a minha filha, é importante deixar umas bolachinhas para o Santa, porque com tantos brinquedos no saco, não há Pai natal que aguente!!
Enquanto pediatra, pai e avô, qual é a sua opinião acerca do "acreditar ou não acreditar" no Pai Natal(eis a questão!!)e até quando deve durar esta (des)ilusão?
Anónimoi
Acho que acreditar no Pai Natal é uma reserva de esperança, um factor protector que deve durar, mesmo que se saiba de antemão que as meias dele são iguais às do tio, que a voz é parecida com a do avô (que nunca estão na sala, nessa altura, por coincidência do destino), ou que, afinal, há uma data deles, desde os que povoam as ruas até aos dos centros comerciais.
O Pai Natal é, mesmo para nós, adultos, um símbolo a ser preservado e acarinhado: representa trabalho, dádiva, recompensa, avaliação da balança entre o bem feito e o mal feito, trabalho de equipa, lembrança de todos, magia, dom de ubiquidade, resposta a ansiedades e desejos... enfim, coisas de que necessitamos em qualquer idade.
Pessoalmente acredito nele. E espero que dure sempre, ajudado pelos gnomos e com a capacidade de liderança do Rudolfo, a rena do nariz encarnado.
Como pediatra e como pai, como solicita, mas também como pessoa, acho que há teatros a ser mantidos, mesmo que se saiba o fim.
São sempre saborosos e não devem ser confundidos com a febre consumista ou com a adulteração dos seus ideais e objectivos.
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