sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

a simplicidade torna-se fascinante

Tinha estas fotografias há uns tempos para vos mostrar como se podem fazer decorações de Natal recorrendo á simplicidade e à colaboração de todos.

Com garrafas velhas, frascos de iogurte, luvas, tinta, criatividade e imaginação, os alunos da EB1-154, São João de Deus, fizeram enfeites de Natal nas árvores que circundam a escola.

Aproveitaram o que a Natureza deu, e todos juntos fizeram um belo efeito decorativo. Grande escola pública! Parabéns (atrasados) aos alunos e professores.

9 comentários:

Elisete disse...

Esperemos que o meu filho tenha vaga nessa escola (apesar de ser a da nossa área de residência e dele fazer anos em Agosto, não me garantem que tenha vaga!) e que para o ano eu possa dizer o mesmo.

Mário disse...

Vale a pena, Elisete. Terá os seus pequenos problemas, mas não acredito que uma privada seja melhor.

Elisete disse...

Pois, Sr. Dr, vamos lá ver é se o privado não terá que ser mesmo a nossa opção já que vivemos num país onde as leis são feitas para agradar a gregos e a troianos e não de acordo com critérios justos. Falarei disto na "Conversa de Pais" do "nosso" Santa Maria.

Virginia disse...

Parabéns. Sempre gostei de fazer trabalhos manuais com os alunos - mesmo maiorzinhos e eles tinham um gozo extraordinário naquilo que faziam. lembro-me de exposições com posters sobre o Porto, entrevistas em Inglês com pessoas que viviam no Porto ou pertenciam a instituições britãnicas, posters para o Dia da Criança, jornais da Escola, todos escritos à mão com fotos e depois fotocopiados, etc.etc.
Penso que é uma das coisas que fazem falta no secundário - trabalhos feitos pelos alunos em equipa, embora também fizéssemos anuncios, headlines dos jornais, letras de músicas, etc.
Quando estive no projecto Comenius, os alunos fizeram azulejos, para laém de muitos outros trabalhos fantásticos - eram 4 escolas internacionais ao todo - e ainda estão expostos no corredor ao pé da sala de profs, na minha Escola.
Divulgar estes trabalhos é uma obrigação.

Ana R. disse...

A criatividade é aliada do desconforto e da falta de recursos...É maravilhoso saber que temos tantos recursos internos. Basta querer!

Mário disse...

Elisete: "torço" pelo MI.
Virgínia: tanta coisa que se pdoe fazer se alunos, pais e professores definirem objectivos pedagógicos...
Ana: espero que esta crise ensine alguma coisa aos novos-ricos portugueses...

miguel disse...

A Escola é um lugar de muitas frustrações, extenuante mas igualmente fascinante. Deve ser dos poucos locais com quem se constrói uma relação de apaixonamento de uma maneira gradual e que se mantém no tempo , de uma maneira não obsessiva. É um apaixonamento que se aprende e que é mediado pela descoberta , também gradual, do OUTRO.

Relativamente a propósito acabei de ler, no blogue da ESCA, um texto algo denso mas muito interessante da autoria de João Nabais ( que não sei quem é) Recomendo.

Virginia disse...

Tive turmas que me ficaram na memória pela sua vontade de participar em projectos propostos fora da escola. Tb tenho memórias negativas de colegas que achavam tudo demais e a minha adrenalina irritante. Sei de alunos facos que se motivaram por causa dos projectos e que , mesmo não sabendo muito inglês, tentaram sempre recuperar. Ainda tenho comigo uma cassete de video com vinte entrevistas feitas pelos meus alunos no Congresso de Profs de Inglês - APPI - a sumidades ( que eles desconheciam) e que me diziam anos mais tarde quão interessante tinha sido falar com miudos de 13 anos só com um ano de inglês!!

miguel disse...

Entendo bem a Virgínia. Cada Professor tem a sua própria vivência, distinta da dos outros, mas que é um contributo muito importante ( se partilhado ) para compreender a realidade complexa que é uma escola.

O problema é , geralmente, que se partilham sentimentos de frustração mais do que aquilo que faz da escola o tal " lugar de apaixonamentos ".

Eu adoro " partir pedra " com base numa atitude incial de auto-crítica. Reconheço que não é fácil mas a auto-crítica devia ser o ponto de partida em tudo o que são as incidências da vida. Infelizmente assim não acontece.