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Há 370 anos, nascia Catarina.
Dois anos depois de aclamado, D. João IV, querendo fortificar e robustecer a soberania e a independência, procurava alianças. pensou, assim , em casar Catarina, com 8 anos de idade, com D. João d'Áustria, bastardo de Filipe IV de Espanha Ou com o duque de Beaufort, neto de Henrique IV de França. Ou com Luís XIV, de França.
Como não resultasse, a escolha recaíu sobre Carlos II da Inglaterra. Com a rainha foi Tanger e Bombaim. Dizem que para compensar a sua feieza, mas podem ser só "bocas"...
Quem a veio buscar foi o Conde de Sandwich (que actualmente seria o Conde de Sandes), e lá foi ela, rumo a Inglaterra. Mas como católica que era, conseguiu que o marido abjurasse o anglicanismo. Foi o último rei britânico a fazê-lo.
Não foi bem aceite, em Inglaterra. Levou para lá o chá e a geleia de laranja, e ainda o uso de talheres e do tabaco. Nada mau. Mas os britânicos não morriam de amores por ela... por ser católica.
O rei era um libertino e estava-se nas tintas para a Rainha (já tinha Bombaim e Tanger!). Depois de vilipendiada, D. Pedro II, seu irmão, resolveu pôr ordem na freguesia e mandou enviados a Inglaterra, chefiados por Henrique de Sousa Tavares (parente do actual?) e clamou por justiça. O rei inglês arrependeu-se e acabou como católico e devoto da Rainha.
Já viúva, regressou a Portugal, onde morreu.
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Podem ler tudo isto e muito mais no recente Livro de Isabel Stilwell sobre Catarina de Bragança, depois do Êxito que foi o livro sobre Filipa de Lencastre. Recomenda-se, em tempo de Natal.