quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

alguns passos no caminho certo


Não se trata de proibir a publicidade. As empresas prometem apenas afastar da TV, no horário das crianças menores de 12 anos, os produtos que tenham sal, açúcar ou gordura em excesso.

As 26 empresas que assinaram em Novembro um compromisso de auto-regulação dizem estar dispostas a controlar a publicidade televisiva de produtos alimentares, nos horários em que a audiência de menores de 12 anos seja superior a 50 por cento. Tudo em nome do combate à obesidade infantil.

O plano será executado já este ano e no início de 2011 será conhecido o primeiro relatório com uma avaliação independente sobre o impacto da medida.

Público



Mas claro que há que começar em casa... a educar, a dar exemplos, a ser rigoroso com o que se tem na despensa e no frigorífico, e também no que se confecciona e como se confecciona...

8 comentários:

Elisete disse...

E que tal chegar-se a um acordo para se começar a falar o nosso Português nos canais reservados à crianças ou nos horário destinados às crianças? E que tal chegar-se a uma acordo para se eliminar os "bués", etc. e as publicidades às PSP, Nintendos, etc.? Prefiro a publicidade ao MacD a ouvir um qualquer apresentador dizer:"Bora jogar este jogo, é bué da fixe", "Que cena fantástica, meu, tipo bué curtida".

Virginia disse...

Fez-me sorrir, Elisete. Realmente é terrível o Português que se ouve e lê na TV. Ontem era a frase : He left that bag behind e a tradução : Deixou este saco atrás ( atrás de quê???). Deveria ser: Esqueceu-se deste saco...ou deixou este saco...

Quanto aos anuncios de fast food, não acho que haja muitos, pelo contrário, acho que abundam os jogos e colecções, as Barbies e bonecas, os bonecos, é uma proliferação de objectos de uso inútil para crianças. Bania isso tudo.

A alimentação deve ser cuidada pelos pais e pelas escolas. Agora com os cartões os alunos já só podem consumir nas cantinas e bares das escolas, de modo que devia ser controlado aquilo que comem.

Mas tudo isto é difícil porque há crianças que tem necessidade de comer doces para sublimar algumas falhas nas aulas ou sociais.

Mário disse...

Absolutamente de acordo, quanto ao Português, à alimentação (em casa é que o pecado mora, não é ao lado) e aos brinquedos. E ao papel do doce como açúcar da alma.
Apenas, Elisete, os bués e quejandos já fazem aprte da Língua Portuguesa, segundo a Academia das Ciências. Bué da fácil de curtir, minha...

Elisete disse...

A Academia das Ciências que se dane! E todos os professores e educadores que vão na conversa! O meu filho não fala assim e ponto final.

Miguel e Rita Clara disse...

Boa Noite Professor Mário e Bom 2010!
Voltar a m blogue é como aparecer no café do costume...
Apetece sempre entrar na connversa!!
Pois aí está um tema importante!
A alimentação é uma parte essencial da nossa vida, basta pensar em todo o labor ao redor desta. Desde a produção até á confecção. São milhares de pessoas e horas incontáveis que partilhamos á mesa. a mesa é o grande lugar da família,ou melhor de socialização, pois na escola a cantina também é um lugar onde tudo acontece (sobretudo para os teens)o problema é o ritual...
Para compreendermos e sacralizarmos o tempo e o espaço da refeição é essencial vesti-lo !!! e depois, sendo um momento sensorial, é também apelar ao maior numero de sentidos ( 5 ou 6 conforme a sensibilidade).
Tornar apelativo o que parece monótono, e não são tretas...
Há anos que sugiro que os bares das escolas disponibilizem buffets de frutas e iogurtes e glatinas, é colorido, divertido e permite variar (algo essencial quando se é jovem), estou habituada a ser olhada como ET, mas ainda não desisti e como tenho 5 ainda virão muitas escolas pela frente.
Em frente á escola da minha filha há um MCD e agora uma loja de gomas...
Ela até tenta ter cuidado mas é difícil...
Já agora levanto um palavrão q me inquieta a Ortorexia, pois, é que a excessiva paranóia com a comida saudável também pode descambar nisto...
Um dia num pic-nic do colégio onde o meu filho mais velho andava estava um menino de 5/6 anos literalmente colado á taça das batatas fritas, não bricou não correu não largou a junk food, tinha vindo sem os pais, os pais vegans convictos nunca lhe tinham permitido comer nada daquilo, aliás ele nem ía a festas de anos por causa das porcarias alimentares...
Fico por aqui esperando trazer coisas para pensarmos ;)
RTSBGC

sininho disse...

Se me permitir Dr.Mário, gostaría de comentar a entrada do Miguel e da Rita Clara. Eu sou educadora e debato-me todos os dias com os "dramas" alimentares dos pequenitos. Infelizmente a maior parte deles não estão habituados a "comer de tudo" e fazem cara feia à fruta, à sopa e aos legumes. Depois têm acesso na cantina a batatas fritas e doces e não às opções saudáveis que referiram (e que também defendo)!
Nas festas de anos... eu acredito que se caiu no exagero! Nos aniversários festejados na escola, os pais vão carregados de doces, salgados e refrigerantes, aos quais juntam os "saquinhos" de oferta com mais doces e brinquedos! E acreditem que é uma batalha muito ingrata explicar aos pais que os saquinhos são absolutamente desnecessários, que é um gasto que muitos pais não podem comportar e que só vai "comercializar" os aniversários!
Não percam a esperança... eu também acredito que vamos ter um futuro alimentar mais saudável! E já agora, com um português mais correcto!

miguel disse...

Fala-s nesta entrada de comida....em abundância. Fala-se de meninos a quem Deus entendeu, um dia, pôr a " mão por cima". Aceita-se, até em nome do mistério , do livre arbítrio e da liberdade, que Deus , às vezes,pareça " não pôr a mão" , igualmente, por cima de todos os meninos- porque sabemos que os meninos, para ele, são todos iguais; lhe merecem o mesmo lugar no Céu.

Há, no entanto, mistérios tão insondáveis em relação aos quais é impossível lobrigar uma pontinha, sequer, de sentido : que mal fizeram os meninos do Haiti e aqueles que , vivendo lá, já foram meninos, para merecerem tamanha sanha descriminatória Daquele " que os ama mais que o próprio Filho?"

miguel disse...

http://edition.cnn.com/video/#/video/world/2010/01/13/watson.haiti.death.wednesday.cnn