quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

eterna saudade



Neste momento, na RTP Memória.
A preto e branco, como deve ser (a versão colorizada perde muito).

"The germans wore grey, you wore blue" - Casablanca é um dos melhores filmes da História do Cinema. Revejo-o pela "quinhentésima" vez com o deleite da primeira. "A kiss is just a kiss!"... e até a frase nunca proferida no filme: "play it again, Sam", faz sentido!

Agora é a parte em que os cantos alemães são desafiados pela Marselhesa - fabuloso. Aux armes, citoyens!

(Ingrid Bergman, aqui, rivaliza em sensualidade com Grace Kelly)

7 comentários:

Virginia disse...

Adoro esse filme...é o filme da nostalgia, do passado, dum amor impossível e do sacrifício extremo.
As interpreatções dos dois actores é duma sensibilidade "arrepiante" também, porque neles se sente que não há futuro a dois, que a vida lhes trocou as voltas, só há passado e o passado é doloroso.
Play it again, Sam, é o nosso grito, quando temos a ilusão de poder reviver o amor de outrora, ouvindo as músicas que nos embalaram um dia, que cadenciaram os nossos passos a dois, que nos empolgaram e atraíram um para o outro.
Play it againg é o que faço quando pego no meu Ipod e oiço, Capri, c'est fini, Adamo, Richard Anthony, os Animals ou Bee Gees.
But life can't be played again. Not any more. Helas!

Virginia disse...

são duma sensibilidade - desculpa as gralhas

Anónimo disse...

Este filme é, de facto, um hino aos sentidos e às emoções. é LINDO, tocante, em em todos os sentidos! E mesmo que o amor não tivesse futuro, só o que foi vivido e sentido em Casablanca já valeu é é eterno. Pelo menos, para eles, o verdadeiro amor existiu.
A vida é mesmo assim, e mais vale momentos efémeros de amor, do que uma vida inteira sem nunca o ter sentido.
E depois saboreiam-se as memórias calma e docemente.....

Catarina

miguel disse...

Aquele brilho intenso do olhar da Ingrid Bergman vai-me deixando sempre na dúvida: se quer dizer um " ai, meu querido, qu te amo tanto" ou se quer dizer " ah, meu garanhão, que sexy és" :)

No mesmo registo de dúvida , não sei se o olhar da actriz é mais sensível do que sensual; se mais sensual que sensível; se ambas as coisas em doses iguais.

Que o olhar da rapariga me toca, toca! :)

Mário disse...

Miguel
Acho que diz um pouco das duas, e é isso que a torna especialmente interessante e apelativa! Sensual e sensível. E doce mas determinada.

Virginia disse...

Vi há tempos um filme com a Isabella Rosselinni, filha da Ingrid. É tão parecida com a Mãe e igualmente comovente. É este mixto de sensualidade e vulnerabilidade, mas ao mesmo tempo determinação no olhar que nos atrai.

Vão ver Bright Star....BBC....muito bonito esteticamente.

Sérgio disse...

Não é para ser chato mas nesta cena o Humphrey está em cima dum caixote para parecer mais alto que a Ingrid...