terça-feira, 11 de dezembro de 2007

elas estão aí!

Chega a época das festas de Natal das escolas.

É um momento alto na vida dos jardins de infância, com pequenos teatros alusivos à quadra natalícia, um lanche para os pais e a demonstração de que houve muito trabalhinho prévio...

Vale a pena ver os pormenores dos fatos e das falas, e a simplicidade das histórias. O objectivo é apenas um: providenciar um espaço em que as educadoras mostram que fazem muito, as crianças exibem-se no seu espaço e os pais babam-se e atropelam-se na ânsia de conseguir um bom cliché, mesmo quando as crianças abandonam o palco, numa de pós-modernismo, e lançam-se nos braços dos progenitores a verter lágrimas.

O teatro é uma das artes mais humanas e mais festivas, possibilitando um enorme leque de actividades paralelas à peça propriamente dita, desde a concepção da história à coreografia, passando pelos cenário e guarda-roupa e, claro, no final o lanche para os pais.

Não sei se era assim que se fazia quando éramos pequenos. Sei que é bom ser assim quando somos os pais dos pequenos

Feliz Natal!


Fotografias: Festa de Natal do Colégio Santa Maria do Mar 2006

3 comentários:

Ana Bagão disse...

Foi com muito prazer que vi estas fotografias, e ainda nais reconhecida que recebo estas palavras tão simpáticas de um pai que vê embevecido o trabalho dos nossos pequenos actores.

Estes teatros são um culminar de emoções e sentimentos, uma vivência muito forte para as crianças, um momento de grande envolvimento na medida em que estão semanas a preparar uma peça (mais ou menos complexa, consoante a idade) para mostrar aos seus progenitores, com muita ternura.

Mas as festas são isto mesmo: grandes preparativos, fortes emoções, sorrisos, vergonhas, risinhos nervosos e improvisos.

Eu também não sei se as nossas Festas de Natal eram assim, mas às vezes gostava de ser pequena outra vez para entrar outra vez neste mundo fantástico.

Um beijinho.

Huckleberry Friend disse...

Lá estarei, amanhã, mano babado, para ver os meus pipopós em cena! Ainda me lembro da primeira vez, com o Eduardo vestido de pato... ao ver os pais e os manos crescidos, rompeu, como vários outros meninos, numa choradeira. Os actores subverteram, pois, o texto, criando uma performance em que o público se viu obrigado a intervir. Que surpresas nos reservarão, desta vez, o Zé e o Tó?

Mário disse...

Tudo é possível, creio, mas tudo é bem-vindo.
Lá estarei, babado e maravilhado.