quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

et in terra pax hominibus

É o que vos desejo, neste re-início de semana, quase fim outra vez. Com frio mas sem ameaça de chuva.
Paz. Interior, sobretudo. Mas também, exterior.
Vivaldi resume bem este sentir, numa parte especialmente fascinante do seu Gloria. Glória aos humanos e à sua força de viver.

5 comentários:

Unknown disse...

Depois de ouvirmos estes cerca de 6.09' de Vivaldi, atingimos não só a tal paz interior e exterior, como que somos possuidos por uma Paz Cósmica que nos leva mais além, quiça ao Além mesmo, e que nos transporta no tempo e no espaço ao ano 2050...(60/70...), sonhando que tal como a música somos intemporais atravessando décadas e décadas em apenas alguns minutos...

Mário disse...

A música é a arte perfeita. Mas quando alguém, como Vivaldi, consegue transmitir tal paz e sonho, é no mínimo um génio.
Este trecho do Gloria é, para mim, uma das peças mais bonitas que se escreveram, não apenas pela ideia e pela letra, mas pela harmonia melódica, resultante de uma extrema simplicidade, quase repetitiva, mas que se traduz por um cântico angelical que, como referes, Milene, nos transporta ao Cosmos, a Deus, ao que quer que seja - talvez a transcendência.

Gostava que fosse a música que me acompanhasse quando da cremação do meu corpo - pedido que deixo aqui expresso para que conste. Creio que seria mais fácil (ou menos difícil) atingir a paz, carregado por uma música destas...

Unknown disse...

Que visão bonita dessa passagem...
Assim torna-se fácil encarar a transcendência, a Morte...!!! Mesmo assim, e esperando que essa passagem à Paz eterna carregado por uma música destas esteja tão perto do Céu quanto deliciosamente longe de nós,
brindemos desde já nesta passagem de Ano, ao génio e à simplicidade de Vivaldi.....!!!

Mário disse...

Creio que temos que encarar a morte com uma cada vez maior tranquilidade, mesmo que isso implique uma também cada vez maior pena de abandonar a vida.

Vidas de Colégio disse...

Que Paz conseguir pensar assim, espero conseguir atingir essa mesma serenidade.
Será que era abuso da minha parte pedir-lhe para nos enviar este maravilhoso trecho do Vivaldi? Assim podiamos partilhar com os outros pais e com os nossos meninos (não são eles os primeiros entendidos a decifrar emoções quando ouvem alguma peça?)no nosso blogue. Continuo com este pequeno problema de ainda estar numa fase de descoberta da utilização do computador. Obrigada Carmo