sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

poker



Deixa-me olhar
Para o teu sono
E respirar
Teu encanto
Deixa acalmar
O meu pranto
Fingir ser dono
Do ar

Deixa velar
Teu caixão
Neste derradeiro olhar

És mesmo tu que aí jazes?
O que dá haver azar!

Quatro ases
Numa mão
E não chegou para ganhar.

4 comentários:

miguel disse...

Belo poema Mário.

Quem tem 4 ases na mão nunca morre neste jogo de vida e de morte.Enquanto a memória existir, nada a vence, nem mesmo a morte.

miguel disse...

onde disse "nunca morre", eu queria dizer "nunca perde"

Mário disse...

Talvez tenhas razão, Miguel.
Boa sugestão para reflectir durante o fim de semana.
Abraços

Anónimo disse...

Morte? Ou será que estamos no começo de uma nova vida?

Será azar ou sorte?

Leonor