terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Sabe bem ir a pé para a escola ou para o trabalho, nestes dias frios mas cheios de sol, na conversa e descobrindo o que a cidade, todos os dias, traz de surpresa para nós

E, de repente, pensar que apetecia oferecer uma flor à educadora...
A Dona Edite está sempre lá, no seu poiso, rodeada de flores coloridas, e irradiando simpatia.
Problema resolvido.

E foi ela quem nos ensinou que as flores se transportam segurando pelo caule, viradas para baixo, para se manterem mais viçosas (aqui ficou para cima, só para a fotografia...)

2 comentários:

Ana Bagão disse...

Há lugares que contam histórias. E este é um deles. Verão ou Inverno, com sol ou chuva, sempre no muro em frente aos correios da Alameda, lá está a Florista bem disposta que enfeita e dá vida àquela esquina da cidade. É uma presnça obrigatória!

Espero que ali continue durante muitos anos a ensinar meninos e graúdos carinhosos que se lembram de oferecer uma flor a alguém.

Que lindos!
Beijinhos.

Mário disse...

Obrigado, Ana
Há valores que se perdem para quem dá, porque apenas beneficiam quem recebe, como o dinheiro e outros semelhantes.
Há outra gama, muito mais humana, que cresce ao dar-se, seja na pessoa que deu, seja na que recebu, como mimo, o afecto, o amor, o simplesmente dizer "gosto de ti", "pensei em ti" numa forma simbólica e simples.
Esta mudança de paradigma devolverá ao ser humano alguma da sua dignidade perdida.