sexta-feira, 30 de novembro de 2007
a minha praceta - 1
A "minha" praceta é bonita todo o ano. Feita com um
arquitectado equilíbrio de árvores e flores, está recheada de cores nas quatro estações, dando aos privilegiados que aqui habitam uma esperança renovada, todas as manhãs.
Nestes dias solarengos e frios, o ar é fino e transparente, e os raios de luz filtram-se nas folhas e nos ramos das árvores, fazendo jogos no chão de pedra. Há flores amarelas por todo o lado.
Londres ou Paris em Lisboa, a dar para a Praça da primeira e a Avenida da segunda. Sou um sortudo!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
comparações contradições
A comparação entre estes dois moínhos, choca-me. Ñão digo que os eólicos geradores de electricidade não sejam necessários, pese embora um amigo meu, que trabalha no ramo e que sabe muito do assunto, me ter confidenciado que nunca chegarão para a cova de um dente, em termos de necessidades nacionais e de eficiência.
Mas passando sobre isso, faz-me impressão, ao viajar por exemplo na A8, a substituição na paisagem de moínhos antigos, eólicos geradores de grão, para os geradores de electricidade. São passarões feios, agressivos, sem nada de romântico (alguém se imagina a fazer amor lá em cima?), e que ocupam o espaço rural como símbolo da "evolução tecnológica". Os outros, os que o grande Vitorino Nemésio apadrinhava através da sua Associação pela Defesa dos Moínhos, são generosos, bonitos, acolhedores. Como na canção, "seus beijos sabem a pão, não tenho de comer mais nada".
O que virá a seguir? Se puderem visitem o complexo de moínhos da Pinhoa, perto da Lourinhã. Ou quaisquer outros. Nem que seja os do Alto da Ajuda, que estão agora a ser recuperados. Antes que o grande pássaro das três asas, com cabine de viajantes do espaço, tome conta da nossa paisagem... e da memória colectiva...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
ódios de estimação - 1
Porque é que odeio tanto estes intrumentos? Tanto que nem sei bem o que são. Utensílios? Mamarrachos? Porcarias?
Sempre embirrei com as esfregonas. São feias. Porcas e más. Acumulam bactérias que agradecem o que os humanos acrescentam diariamente ao substrato que existe naquelas extensões de corda rasca (na Escandinávia, as esfregonas hospitalares são guardadas num frigorífico para as bactérias não se desenvolverem... tal e qual cá...). Não limpam nada, ou melhor, diluem a porcaria, seja xixi ou cocó, em sucessivas graduações, espalhando generosamente por todo o chão a nojeira que estava, até então, concentrada num bocadinho do soalho.
Não se trata de uma diatribe avulsa. Estou convencido de que tenho a mais profunda das razões para odiar esfregonas, quanto mais não fosse, porque quando acabamos (?!) a tarefa, não sabemos o que fazer com aquela pinderiquice. Deixá-la a molhar tudo? Guardar no balde que fica obscenamente sujo? Levar com ela na cara porque é grande, desajeitada (ela, a esfregona, nunca nós!) e troncholenta (a palavra não existe, eu sei!).
Resumindo: odeio esfregonas!!!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
hipnótico
Cavaco manda fazer mais bebés
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
a famous Portuguese opera singer - Natália de Andrade
Vale a pena ouvir, com o som bem alto. Especialmente os acordes finais...
bibi
Os media têm falado, novamente, do "Escândalo Casa Pia",agora travestido de "parte 2", como se fosse uma sequela do "Padrinho" ou do "Rambo".
Vale a pena relembrar um facto: a origem do nome "Bibi". Bibi era um rapaz abandonado que foi acolhido na Casa Pia. Tinha cerca de dois ou três anos. E pela primeira vez teve um bibe - andava então pela instituição a mostrar o seu novo estatuto, apontando para o bibe e dizendo a todos: "Bibi, bibi".
Não tem este episódio nada a ver com culpas, responsabilidades ou crimes. Mas é um facto. Como tal, incontornável... e que de alguma forma suscita sentimentos de tristeza.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
desaparece mais um...
Mais uma figura da Arte, que desaparece.
Fica o Ballet de Lausanne. E o seu estilo tão próprio.
O "Vive la Liberté", em pleno Coliseu, em 1968, quando da morte de Robert Kennedy, no final de uma Sagração da Primavera bastante erotizada e de um Romeu e Julieta(tive a sorte de assistir) valeu-lhe a expulsão imediata de Portugal. Voltou já em democracia. E satisfez as nossas pessoas.
Salut!
liberdade ou determinismo?
continuando o jogo
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
faces da mesma moeda, ou o Zimbabwe-Rodésia
Morreu Ian Smith, que governou a Rodésia entre 1964 e 1979, primeiro como Governador, depois como Primeiro-Ministro, quando da independência unilateral em 1965. Quinze anos.
Acusado de promover um regime de appartheid, em que a comunidade negra quase não tinha direitos, designadamente o de votar, pressionado internacionalmente, e sujeito a sanções económicas duras, aceitou um governo de coligação "inter-racial" e, em 1980, retirou-se do cargo após eleições que perdeu, para ser, durante sete anos, deputado ao Parlamento do então denominado Zimbabwe. Terminou os seus dias na cidade do Cabo.
A personagem de Ian Smith não se pode desligar de outra: Robert Mugabe. Pois, o mesmo que vem aí dentro de dias (não sei se para montar tenda, como o actual menino-querido dos "ocidentais", Muhamar Kaddafi). O mesmo Mugabe que criticava Ian Smith por ser discricionário, racista e favorecer economicamente certos grupos. O mesmo que assegurava ir levar o seu país ao conforto e à riqueza. O mesmo que, nos anos setenta, criticava Smith por se manter "há demasiado tempo no poder". Vinte e sete anos, leva Mugabe.
Pobre Zimbabwe-Rodésia...
balada para cinco instrumentos - Georges Moustaki
Adoro esta música. A ver se a consigo em breve colocar aqui.
Pour faire pleurer Margot
Pour faire danser grand-mère
Pour faire chanter les mots
De ma chanson douce amère
Laisse glisser ton archet
Le long de la chanterelle
Donne-moi le la caché
Dans l'âme du violoncelle
Oh la flûte emmène-moi
Sur les rivages de Grèce
Là-bas elle était en bois
Et son chant plein d'allégresse
Oh la flûte pardonne-moi
Si je deviens nostalgique
Si je divague parfois
En écoutant ta musique
Posée contre ton épaule
Ton amie la contrebasse
Joue discrètement son rôle
Discrètement efficace
Je ne sais qui soutient l'autre
De l'homme et de l'instrument
Unis comme deux apôtres
Ou peut-être deux amants
Et sur les rythmes du coeur
Les tambourins les crotales
Font revivre les couleurs
De mon Afrique natale
Réveille-moi aux accents
Des pays que je visite
De ma vie qui va dansant
De ma vie qui va trop vite
Et je voudrais rendre aussi
Un hommage à ma guitare
Mon inséparable outil
Qui partage mon histoire
Qui m'aide à trouver les mots
De la chanson douce amère
Qui a fait pleurer Margot
Qui a célébré grand-père
Pour faire pleurer Margot
Pour faire danser grand-mère
Pour faire chanter les mots
De ma chanson douce amère
Laisse glisser ton archet
Le long de la chanterelle
Donne-moi le la caché
Dans l'âme du violoncelle
Oh la flûte emmène-moi
Sur les rivages de Grèce
Là-bas elle était en bois
Et son chant plein d'allégresse
Oh la flûte pardonne-moi
Si je deviens nostalgique
Si je divague parfois
En écoutant ta musique
Posée contre ton épaule
Ton amie la contrebasse
Joue discrètement son rôle
Discrètement efficace
Je ne sais qui soutient l'autre
De l'homme et de l'instrument
Unis comme deux apôtres
Ou peut-être deux amants
Et sur les rythmes du coeur
Les tambourins les crotales
Font revivre les couleurs
De mon Afrique natale
Réveille-moi aux accents
Des pays que je visite
De ma vie qui va dansant
De ma vie qui va trop vite
Et je voudrais rendre aussi
Un hommage à ma guitare
Mon inséparable outil
Qui partage mon histoire
Qui m'aide à trouver les mots
De la chanson douce amère
Qui a fait pleurer Margot
Qui a célébré grand-père
terça-feira, 20 de novembro de 2007
as crianças estão de parabéns
A Convenção sobre os Direitos da Criança comemora hoje o seu 18º aniversário.
Elaborada quarenta anos depois da Declaração sobre o mesmo tema, a Convenção representou um enorme salto qualitativo, dado que reconhecia aos Estados que a ratificassem, a obrigação de velar pelos direitos nela consagrados, e promover a qualidade de vida, segurança e bem-estar das crianças, entendidas como sujeitos de direito e não apenas protegidas pelo direito.
Até ao momento, apenas dois Estados ainda não ratificaram a Convenção: Somália e EUA. Em muitos, contudo, mesmo tendo-o feito, atropelam-se os direitos das crianças com a complacência ou cumplicidade governamental.
Portugal esteve representado no primeiro Comité Restrito da ONU, através da jurista Marta Pais. Contudo, à excepção do ano de 1999, em que o Relatório do país (2º relatório) foi feito por uma Comissão dos Direitos da Criança, representando sectores muito alargados. Guterres a criou, Guterres a enterrou. Desde então, o torpor tem caído sobre a Convenção, sendo muito citada e pouco acarinhada, em termos de medidas eficientes.
É pena. Mas era de prever...
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segunda-feira, 19 de novembro de 2007
a propósito da terra molhada
concertos de Natal, em Lisboa
Chega o Natal e chegam também os concertos nas igrejas. Um bom programa, especialmente na Igreja de São Roque, incluindo o Requiem Alemão de Brahms, o Gloria de Vivaldi e a Missa da Coroação de Mozart.
E com o nariz posto no incenso, a noite fria e as vozes afinadas e melodiosas.
Já começa a cheirar a Natal!
domingo, 18 de novembro de 2007
última hora
Em Lisboa, às duas da manhã aumenta a nebulosidade. Às nove choverá torrencialmente. 3G: guarda-chuva, galochas e gabardine. Não estavam fartos do Verão?
sinais dos tempos
O Público noticia, hoje: "Cremações disparam com novas atitudes perante a morte, tendo quadruplicado no espaço de dez anos. No ano passado, essa taxa foi já de 40 por cento - ocorre em quatro de cada 10 funerais ocorridos em Lisboa".
Mas a propósito desta notícia, para além das luso-nacionais curiosidades como o Tribunal "da Boa-Hora" e o Cemitério "dos Prazeres", sabem que o vereador que inaugurou o Crematório de Lisboa, em 1911, se chamava Alfredo... Guisado?
A vida é feita de incongruências e sinais, mesmo que ocasionais, da ambivalência da condição humana...
Imagem: Pirâmide de Fogo - de Aldina Duarte (fadista)
sábado, 17 de novembro de 2007
memórias
Hoje voltei ao Tivoli. Para ver uma peça infantil (por acaso, com certa graça).
As cadeiras estão a pedir reforma, a alcatifa é do tempo da monarquia, e o pó correspondente causa rinite alérgica ao mais empedernido nariz.
Mas o resto impõe respeito.
E lembrei-me de que o primeiro concerto a que assisti foi nessa sala, há cerca de 45 anos. Ficou-me na memória a 6ª Sinfonia de Tchaikowsky, e a vontade de perguntar "quando é que isto acaba"...
Mas recordo-me do prazer de ouvir uma orquestra ao vivo, pela primeira vez, e da minha professora de piano (a Dona Fernanda, vulga Fernandocas) - com quem fui, ensinar-me que não se aplaudia nas pausas entre andamentos.
É como se fosse hoje. Foi hoje. E mesmo não sendo uma professora de primeira água, obrigado.
aproveitemos
É verdade. Parece que a partir de segunda-feira vamos ter chuva, raios e coriscos.
Entre o meio dia e as duas da tarde de segunda prevêem-se mais de 20 mm de água e rajadas violentas de vento.
É o fim do "Verão" - finalmente. Que pena. Ainda bem. Que venha Junho. Ambiente de Natal. Tirar as camisolas de lã do armário de cima. Constipações. Onde é que vamos em Julho?
É bom viver o presente e fantasiar o futuro. à lareira, de preferência...
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
o que é bom não dura para sempre...
Formado actualmente por Daniel Hope (violino), Antonio Meneses (violoncelo) e Menahem Pressler (piano), o Beaux-Arts Trio é um referência incontornável na música dita clássica.
Iniciado em 1955, apenas mantém o pianista original. Tem uma enorme discografia, vastamente premiada, com interpretações absolutamente divinais, designadamente de Schubert e Mozart.
Alguns sortudos puderam assistir ao último do Trio, em Lisboa.
Deixam uma lacuna insubstituível.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
acordar
Fizeste café!
Sei que fizeste café.
Como?
Quando saíste, matreira
Da cama e dos meus braços
Depois da vez derradeira
E do quente e forte abraço
O teu sorriso perfeito
Não podia esconder nada
Era a paixão, a teu jeito
Na manhã iluminada
Conheço-te, por magia
Melhor do que a mim, até
E é por isso que sabia
Que ias fazer café...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
gastroenterite: vómitos e diarreia
Escreve o Correio Manhã que "um cão de raça terra nova apelidado de ‘Óscar’, cujo dono é o socialite José Castelo Branco, vai ser submetido a um lifting aos olhos, apesar de essa operação contrariar a legislação em vigor".
Mas em Portugal só se admitem os cortes de caudas e, em caso de vida ou morte, o corte de orelhas após acidentes. Nesta fase do enjoo, já não sei se a notícia e a legislação se referem ao cão ou ao dono...
parques de Lisboa
Continua o "bom tempo", recheado de saudade, castanhas e sol.
Assim estava hoje o Parque das Conchas, suave e calmo, no meio da turbulência da cidade, como estiveram certamente os jardins da Gulbenkian, o Botânico, o "Colonial" e até o Campo Grande.
São tão bonitos os parques de Lisboa. Que pena serem tão raros, como raras são as pracetas que ainda resistem estoicamente em alguns bairros.
Os espaços verdes são essenciais, nem que seja para aumentar a nostalgia que num Outono "atípico" nos invade.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
perguntem às árvores...
"A paixão traz consigo a semente da tragédia, alguém disse depois da perda. Mas essa semente pode nunca germinar. E mesmo que isso venha a acontecer, muito pior seria continuar a viver numa sociedade que, pura e simplesmente, aniquila todos os dias o amor ou a capacidade de amar, através da construção e proliferação de caminhos sem retrocesso que, no final, levam quem os percorre a becos feios ou a precipícios sem fundo."
José Eduardo Abreu, realizador, produtor e piloto do helicóptero que se despenhou no sábado, era romancista.
Sugiro a leitura deste seu livro, de onde extraí a frase que encima esta entrada.
afinal...
sábado, 10 de novembro de 2007
a vida, na sua expressão mais cruel...
Mais um incêndio. Mais uma vítima. Desta vez um piloto de helicóptero. Morto ao serviço dos outros e da defesa dos outros.
Calor fora de época? Pirómanos? Interesses económicos vários?
As causas poderão ser uma ou várias, mas a vida do piloto era única. E insubstituível. Para ele, para a família e para os amigos.
Morreu ao serviço dos outros. Um abraço!
já enoja...
Ah, grande Rey, que mandou calar este imbecil mascarado de presidente. E grande Zapatero que saíu em defesa de Aznár, ex-presidente do governo espanhol que, faça o juízo que se fizer dele, foi eleito democraticamente, o que não aconteceu propriamente a Chávez (se democracia é a Venezuela, estamos conversados...).
E que dizer de alguns sectores portugueses, que continuam a venerar este energúmeno. A atitude de Mário Soares é a que me deixa mais perplexo. Poderá o ódio anti-Bush levar a alianças tão inacreditáveis?
Hoje, a Câmara Municipal de Coimbra deu o nome de "Álvaro Cunhal" a uma rua. Estou contra. Porque a sociedade que Cunhal imaginou para nós tem muito de antítese do que a que imagino e com a qual sonho. Pode ter lutado contra o fascismo, mas tentou implementar uma sociedade próxima dele. Até ao limite, ou para além dele, como revelam as suas críticas a Gorbachov e à Perestroika. Aliás, Mário Soares (como Salgado Zenha) foi um dos principais resistentes a essa deriva da democracia instaurada pelo partido comunista português.
Daí a minha perplexidade e o aplauso ao Rey Juan Carlos e a José Luiz Zapatero.
Los tienen en su sítio!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
relíquia do sonho (pesadelo) comunista
E por falar em Alemanha, hoje faz 50 anos o Trabant, esse símbolo da DDR e da fantochada que foi a República "Democrática" Alemã. De democracia não tinha nada, e de opulência e qualidade de vida nada tinha. Foi um logro, mesmo para muitos que já acreditavam que a URSS não era o "sol da Terra".
Reservatório de anedotas, após a queda do Muro, o Trabant poluía mais do que quase toda a indústria do Pacto de Varsóvia junta, e tecnologicamente era uma bodega. Acessível à classe média-alta leste-alemã, mas bodega na mesma.
Que deus os guarde, aos Trabant e aos ditadores comunistas. Cá na Terra não fazem falta.
a propósito
Foi num sinistro dia 8 de Novembro de 1923,que Hitler, na cervejaria Bürgerbräukeller, em Munique, tentou lançar um golpe de Estado contra a democracia alemã, que ficou conhecido como "o golpe da cervejaria".
Já em 1919, o ditador tinha lançado o partido neonazi numa outra cervejaria bávara - a Hofbrauhaus, hoje a mais conhecida da Alemanha.
Ah, grande Trindade, da boa cerveja, das conversas animadas, das noitadas lisboetas.
A bejeca portuguesa é de outra têmpera. E assim somos nós, mesmo com os defeitos e vícios lusos que por vezes tanto nos irritam.
Imagens: Google
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
ai a bola...
Mais uma derrota do Benfica. E, mais uma vez, Camacho a dizer que foi tudo bom, mas o problema foi a bola não querer entrar.
Bola marota. Isso não se faz. Cardozo fez remates perfeitos, mas "o esférico" optou pela birra. Nuno Gomes acertou no vinte, mas "a redondinha" entrou em greve. Rui Costa bombardeou cirurgicamente, mas a "rapaqueca" riu-se e fintou-o
Alguém ensina as leis da Física a esta bola, que teima em estragar a festa da equipa perfeita?
Adepto sofre!
l´amour sans age
bravo!
O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira, que a vacina contra o cancro no colo do útero vai ser integrada no Plano Nacional de Vacinação. - (TSF online)
Excelente e justa medida. Faz esquecer o que se passou com a vacina anti-meningite C, há seis anos, e o que falta fazer com a vacina anti-pneumococos.
E apenas uma correcção - não é uma vacina "contra o cancro do colo do útero", mas sim contra o papiloma vírus humano. É por esta razão que, além das raparigas e mulheres jovens, os rapazes também devem ser vacinados (não serão portadores do vírus, não terão condilomas e diminuirá a incidência de cancro do pénis).
Imagem: HPV - Google
terça-feira, 6 de novembro de 2007
diz-me com quem andas...
A imprensa britânica assegura que a máfia marroquina aceitou o pedido de ajuda das autoridades locais. O chefe da máfia mostrou-se disponível para ajudar a encontrar Madeleine. - escreve o Correio da Manhã.
Depois do Papa, Gordon Brown e Bush... quem se seguirá?
Depois do Papa, Gordon Brown e Bush... quem se seguirá?
as Portas do Sol
Uma pequena delícia, este jardim "com vista para o Tejo".
Percorrem-se ruelas e, de repente, surge o arvoredo, o parque, a lezíria aos nossos pés.
As Portas do Sol são portas para o infinito, tão longe quanto o horizonte, tão alto como o Céu.
Quando passarem por Santarém, capital do Gótico, não percam este lugar, tão bonito quanto calmo, tão rico como simples, ao qual um dia criador de Outono deu o sublime toque da magia.
Fotografias: MC
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segunda-feira, 5 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
o doce sabor do descanso
Há muito tempo que não gozava quatro dias seguidos em paz absoluta, desligado do telemóvel e da net (os meus familiares, amigos e pacientes que me perdoem), das "últimas" dos telejornais ou do "caso Maddie".
Mas confesso estava precisado de me sentir senhor do Tempo (privilégio dos deuses), e caminhar pelos campos nestes gloriosos dias de Outono.
Livros, música, um vinho escolhido criteriosamente, e a companhia de quem se ama.
E como já faz frio, a lareira deu o aconchego e a energia necessária para voltar à realidade do dia-a-dia urbano.
Foi bom! As fotografias atestam-no...
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