segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Há pessoas que são. Apenas isso. São. Nos tempos de verbos transitivos, ainda conseguem conjugar o verbo ser na sua essência. Ser. Estar.

A Mirita era uma delas. E, no momento em que parte, fica um sorriso. Uma graça. Um miminho. Um doce feito em casa. Um pão daqueles que dura a semana toda. Uma coscuvilhice (quadrilhice). Um desabafo. Um beijinho quase repenicado. Um afecto.

Um dia tinha de ser, não era? A vida não é eterna, por mais que desejemos. Estará ao lado do seu Augusto, que tinha sempre uma anedota debaixo da manga para me contar quando lhe ia medir a tensão. Tantos anos! E um bolo de festa. E uma notícia. E um mimo.

Até sempre!

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